Confira mais uma matéria sobre coworking/escritórios compartilhados, com participação da Link2u no WebJornal – Mundo Digital, um projeto desenvolvido por alunos do curso de Comunicação Social da UNESP, Bauru.
O trabalho em um ambiente profissional tem sido preferido até por aqueles que podem fazê-lo em qualquer outro lugar; veja o porquê:
Mundialmente, muitas empresas desenvolveram uma política de trabalho flexível, extinguindo a necessidade de seus funcionários trabalharem presencialmente nos espaços físicos e escritórios das corporações.
Ao mesmo tempo, é cada vez maior o número de profissionais que trabalham por conta própria, sem vínculos empregatícios e, portanto, sem um local fixo de trabalho, como é o caso, por exemplo, de freelancers, publicitários, escritores, advogados, jornalistas, consultores e novos empreendedores.
Esse quadro tornou o uso de espaços públicos como locais de trabalho algo frequente. Era, e ainda é comum ver pessoas checando seus notebooks, mandando e-mails e fazendo pequenas reuniões em locais como cafeterias, shoppings e outros estabelecimentos. O “Home Office” também se tornou uma forma de trabalho muito difundida – o profissional cumpre suas obrigações e tarefas remotamente, em sua própria residência, o que é muito prático, pois abole parcialmente a necessidade de deslocamento até a empresa, uma atitude sustentável também. “Parcialmente” porque ainda assim o profissional precisa ir à empresa em algumas situações específicas.
Mas, por outro lado, estes locais não são os mais propícios para se obter uma alta produtividade, na maioria dos casos. Nos locais públicos, há pouca privacidade e segurança, além do barulho atrapalhando a concentração. Em casa, há distrações, família, filhos, TV e inúmeras coisas que dificultam o rendimento nas atividades. Quem trabalha em locais assim tem que se esforçar mais para ter o mesmo desempenho que teria em um ambiente calmo, silencioso e com infraestrutura adequada ao trabalho.
A solução e suas vantagens
Por isso, os espaços de Coworking, ou escritórios compartilhados, vêm sendo muito procurados por quem tem esse perfil profissional. O modelo surgiu nos Estados Unidos, significa “trabalhar juntos”, e foi criado para que pessoas que, mesmo que não se conheçam ou atuem em áreas distintas, trabalhem num mesmo espaço: há mesas, serviço de telefone, fax, internet, impressoras, salas de reunião, treinamento e eventos.
Para usar um espaço de Coworking não há burocracia: a pessoa só deve preencher um cadastro, assinar um contrato e pagar um taxa, que pode ser diária ou mensal e não é muito alta; e em seguida já pode começar a desfrutar do local, basta levar seu notebook. A ideia é mesmo facilitar a vida de quem precisa de um ambiente profissional para seu trabalho e não pode arcar com as despesas de um escritório próprio.
Tâmara Ferri Juliani, gerente da Link2u Coworking, aponta essas vantagens: “O Coworking proporciona muitos ganhos, mas o principal deles é o baixo custo e permitir, ao mesmo tempo, que você fique focado apenas no seu negócio. Esqueça, definitivamente, aluguel, condomínio, IPTU, contas de luz, água, telefone, internet, móveis, equipamentos, funcionários, limpeza, manutenção e outras questões que envolvem o dia a dia de uma sala comercial”.
Sala da Link2u, localizada na Av. Paulista 2.202, São Paulo, que fica aberta 24 horas todos os dias da semana. Tel. 11-3253-7000 (Créditos: Link2u)
Além de trazer essas vantagens financeiras, o Coworking também dá ao profissional a chance de ampliar sua rede de contatos, o networking. Estando em um ambiente com outros profissionais, pode trocar informações, estabelecer novos contatos e amizades, e até ficar sabendo de novas oportunidades de trabalho. O compartilhamento de experiências e a mistura de habilidades são combustíveis para parcerias e inovações, aponta Tâmara Juliani.
“As pessoas que trabalham juntas, em geral, almoçam juntas, conversam, trocam experiências e acabam por auxiliar-se no trabalho”, explica Armando Terribili Filho, que já escreveu sobre o assunto e é pós-doutorando em Educação. “É a vida social acontecendo a todo minuto, enquanto o Home Office pode transmitir uma idéia de reclusão”, conclui ele.
Terribili também aponta a importância psicológica do Coworking para o profissional, pois “ir para um local de trabalho” é algo impregnado à nossa cultura e possibilita uma maior disciplina de trabalho, horários, rotina e separação da vida pessoal. “A pessoa que só faz Home Office, se não tiver uma boa disciplina, pode fazer com que todos os sete dias da semana sejam dias de trabalho”, aponta ele.
Dicas
É importante que o profissional analise as possibilidades como: local – proximidade de seus clientes ou de sua casa, agências bancárias, correio, papelarias, etc -, infraestrutura de acesso à região (metrô, ônibus, estacionamento), custos que terá e a infraestrutura disponível naCoworking. Cada espaço tem suas regras, normas e procedimentos específicos, como horário de funcionamento, critérios para reserva de salas, arquivos, dentre outros, explica Terribili.
Onde
No Brasil, a concentração dos escritórios de Coworking é maior nas capitais, mas com uma simples busca na internet é possível encontrá-los em diversas cidades. Com preços que variam de R$ 200 a R$ 800 por posição ocupada, os serviços também variam: alguns oferecem somente internet, enquanto outros oferecem pacotes completos com telefone, secretária compartilhada, sala de reunião, serviços e impressão.
Link2u Coworking e Escritórios Compartilhados
Av. Paulista, 2.202, 3ª andar, cjto 31
Tel.: 11 3253-7000